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Laboratórios Vivos de Ecotecnologias entram em nova fase

Por Serta
19/05/2021 | 11h:49

Fotos: Leonardo Moura/Serta

No seu segundo ano, o projeto Laboratórios Vivos de Ecotecnologias para o Desenvolvimento Sustentável do Território, desenvolvido pelo Serta, em parceria com a empresa Suape, entra numa nova fase. Depois da implantação de cinco unidades experimentais distribuídas no conjunto habitacional Nova Vila Claudete,  Engenho Massangana, Assentamento Sacambu, Gaibu e Nova Vila Tatuoca, a ideia agora é fortalecer a gestão dos espaços e os grupos organizados para que possam gerar renda e dar prosseguimento ao trabalho de maneira sustentável.

“Essa segunda fase, que é um aditivo por mais um ano, tem como objetivo fazer o acompanhamento e a manutenção dos laboratórios junto com as famílias”, explica o coordenador do projeto no Serta, Leonardo Moura. Ele destaca que depois de finalizado o projeto as famílias e os grupos possam ter desenvolvido os processos com seu protagonismo e consigam seguir de maneira autônoma.

Os laboratórios vivos de ecotecnologias já têm provocado processos pedagógicos e atitudinais importantes, como na formação do grupo Flores de Claudete, que tem um papel fundamental no maior espaço em funcionamento.  Uma das estratégias consideradas importantes pelo coordenador do projeto é a comercialização, os laboratórios vivos de Vila Claudete, do Assentamento Sacambu e os demais espaços têm produzido mensalmente 34 cestas para venda junto aos funcionários do Complexo de Suape. Entre os produtos, estão o coentro, cebolinha, alface (crespa, lisa, americana, roxa), tomate, pimentão, feijão verde, ovo caipira, macaxeira, couve, banana prata, maçã, e comprida, acerola, manjericão e hortelã. Além disso, algumas beneficiadas também já passaram a vender nas suas comunidades.

O Serta realizou no dia 12 de maio um encontro com três representantes de cada um dos laboratórios para discutir a gestão dos espaços. São grupos bastante diversos, envolvendo crianças, mulheres e pessoas de todas as idades. Um dos pontos positivos, é que alguns integrantes do projeto buscaram qualificação profissional em Agroecologia, inclusive fazendo inscrição na Escola Técnica do Serta.  Além da geração de renda, o aumento da produção de alimentos saudáveis nas comunidades tem como principal meta garantir a segurança alimentar das famílias e acaba funcionando como incentivo a adoção de práticas sustentáveis.

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